Lore
Marca Ilícita de Vigilante
Quando o fim chegar… Você abrirá o caminho para ele, Titã?
"Ela era uma cobra." — O Derivante da Idade da Treva.
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Quando ele a conheceu, a primeira coisa que reparou foi na tatuagem dela. Uma cobra, enrolada no braço. Ele viria a se lembrar da cobra quando precisasse de um símbolo para motivar as massas, em uma outra vida. Para um jogo que chamou de Artimanha.
Foi antes da ascensão do lugar que a humanidade passaria a chamar de Última Cidade Segura. Ele era um verdadeiro derivante, pairando de um lugar a outro como se fosse fumaça. Algumas pessoas haviam passado a chamá-lo de Derivante. Ele tinha muitos nomes, mas nenhum deles era seu nome de verdade.
Naquela época, ela o conhecia como Eli. E da segunda vez em que encontrou com ela, ele perguntou, "Gostaria de dançar antes de ir?"
"Agora não," respondera ela.
"Peraí, o que você acha que eu disse?" perguntou ele.
"Gostaria de dançar?" repetiu ela.
"Mas é claro," respondeu ele, adiantando-se com os braços abertos.
Ela deu uma risadinha.
Ele hesitou.
"Isso nunca deu certo antes," admitiu ele.
Ele se juntou a ela na Guarda Peregrina. Lutaram lado a lado. Ele salvou a vida dela. Ela salvou a vida dele.
Ele achava que ela era a melhor amiga dele.
Ele estava enganado. Um dia, ele nunca mais a viu de novo.
Não como ela era antes.