Special Perks
Conjunto de Sensores de Serafim
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Defesa | 0 |
Curated Roll
Lore
Peitoral do Avatar da Mente Bélica
Cercado de sombras.
Andaimes de construção projetam sombras geométricas em becos úmidos. Ainda há trabalho em andamento para reparar os danos causados pela invasão de Ghaul, e é aqui, onde os ratos correm na ausência de cidadãos, que Osíris fica à espreita.
Ele já estivera ali, aninhado em uma rachadura aos pés do edifício Schnell, cobrindo o rosto com as mãos para conter a maré sombria de fluido necrótico que pulsava de seu…
Não. Isso era Savathûn. Mas, ainda assim, as sombras se lembram dele, e ele se lembra do aconchego delas.
Osíris desperta de seu devaneio no momento em que sua perseguidora adentra o beco. Ele consegue ver a sombra dela na parede, cercada pelo recuo do andaime. Parece a ilusão de ótica de uma prisão, enganando os olhos. Aunor Mahal percebe a configuração e aprecia o simbolismo de cair em uma teia de aranha bem quando Osíris salte da escuridão, agarrando-a pela gola de seu manto para empurrá-la contra a parede oposta.
Aunor resmunga ao se chocar contra a superfície. Em seguida, leva os olhos para as mãos trêmulas de Osíris que seguram o tecido. Apesar do olhar feroz, faltam-lhe forças. Ela o deixa segurá-la ali e, assim que percebe a pena, Osíris solta Aunor e dá um passo para trás.
"Sua mente ainda está afiada", Aunor opina. Isso fere o orgulho dele, fazendo-o cerrar o maxilar. "O que você achou que aconteceria depois? Eu não vou enfrentá-lo." Ela o observa de cima a baixo. "Não seria justo."
"Eu me lembro de quando você renasceu", diz Osíris num sussurro incisivo. "Encolhida debaixo de um ônibus destruído, pedindo socorro. Aterrorizada demais para ouvir seu próprio Fantasma, assustada demais para segurar a arma que ele tinha empurrado para você sob os escombros."
Aunor respira por entre os dentes e alisa a frente de seu roupão. "Eu não estou aqui para caçar você", ela esclarece. "Estou aqui para mantê-lo seguro."
A parte do "de você mesmo" fica implícita. Osíris não tem o que responder. Ele repense seus arredores e suas ações, encolhendo-se com arrependimento.